Estão disponíveis no mercado uma grande variedade de medicamentos para o tratamento de dor. A dor pode ser aguda ou crônica, quando considerado o mecanismo e o tempo de duração. Leve, moderada ou intensa, quando considerada a intensidade. A seleção do medicamento e da via de administração (oral, intramuscular, endovenosa, trans dérmica, subcutânea ou tópica) ideais para cada caso nem sempre é fácil, uma vez que cada droga possui uma série de efeitos adversos, tornado a conciliação da potência analgésica e efeitos colaterais um desafio durante o tratamento da dor, sendo, portanto, necessário avaliar adequadamente cada caso.
Os medicamentos disponíveis para o controle da dor podem ser analgésicos, anti-inflamatórios hormonais ou não hormonais, relaxantes musculares, antidepressivos, anticonvulsivantes, opioides fracos e fortes por via oral e, até mesmo, por via injetável. Eles podem ser utilizados de forma simples ou associados, conforme a demanda de cada paciente. De acordo com a recomendação da médica anestesiologista e especialista em dor, Dra. Luciana C. de Morais, é fundamental a avaliação de um médico especialista nos casos em que se precisa fazer associação de múltiplos medicamentos, inclusive, para evitar a soma de efeitos colaterais.